Procederemos desta forma para que as bocas não concedam a submissão final:
Revestiremos as línguas e os dentes com películas transparentes, finas; e de densas
ignomínias, a mágoa; protegidos os lábios num batom de cal, repintaremos as caras,
retatuaremos os corpos, carne na tentativa fogosa, mutante na escarlate fluidez leitosa
de um sorver sem sofrimento;
E até o final, sim, tem que ir até o fim; boca a boca ( língua e dente); e de nossas
duplicadas sedes e fomes não falaremos.