Um poema ímpar épico de exteriores
Hermético, amarelo ser
No cristal dos meus olhos contempladores:
Sempre aqui
Sempre ali.
Um poema claro de pétalas afiadas
De resquícios de brancas mãos
A boca amplia seu dever extenuada:
Sempre aqui
Sempre ali.
Um poema compulsão
Asco e hábito
Procedente de uns musgos
De desilusão.
Coração partido
Campanários
Sino-vício
Um poema ímpar num ressoar límpido:
Sempre aqui
Sempre ali.